HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA – UMA REVISÃO DE LITERATURA

Resumo

A hipersensibilidade à dentina é sabidamente de alta demanda na prática odontológica, afetando todas as faixas etárias. As causas são variadas, como exemplos estão a higiene bucal inadequada, técnica de escovação inadequada, técnica restauratória insatisfatória, presença de retração gengival, presença de lesões como erosão, abrasão e desgaste, presença de sobrecarga oclusal. As características da hipersensibilidade dentinária é dor excessiva por perda de esmalte e cemento na parte cervical do dente, com a exposição dos túbulos dentinários que podem causar desconforto ao paciente. Compreender a etiologia de qualquer doença ou condição bucal é essencial para um tratamento seguro e eficaz, por isso nosso estudo se baseia em uma revisão de literatura realizada por meio de bancos de dados (Pubmed, Scielo, Bireme e Cochrane) com a finalidade de discutir aspectos importantes da hipersensibilidade. O presente trabalho verificou principalmente a etiologia multifatorial, teorias dos mecanismos da dor, prevalência, diversidade e eficácia das terapias de alívio da dor. Como forma de tratamento observa-se que é muito importante que os cirurgiões-dentistas promovam a prevenção da hipersensibilidade. Os tratamentos baseiam-se principalmente na dessensibilização da dentina, cobertura gengival e restauração. A partir dos estudos, pode-se considerar que a hipersensibilidade dentinária é uma condição muito comum no consultório odontológico. Ela está presente por hábitos deletérios dos pacientes ou por resultados de tratamentos odontológicos como, por exemplo, no tratamento periodontal. O tratamento da hipersensibilidade dentinária exige um contexto multidisciplinar, bem como, na escolha do tratamento mais adequado meio as inúmeras opções presentes no mercado odontológico. Apesar disso, nenhum tratamento é eficaz em longo prazo. Ainda são necessários mais estudos sobre a etiologia e o tratamento da hipersensibilidade dentinária.