MICROEVOLUÇÃO ALAR DO MOSQUITO AEDES AEGYPTI NA REGIÃO DE CATANDUVA-SP

  • Matheus Lima Instituto Municipal de ensino superior de Catanduva
  • João Ricardo Araújo dos Santos
Palavras-chave: Aedes aegypti, Morfometria Geométrica, Microevolução

Resumo

A preocupação envolvendo doenças transmitidas por vetores existe a muitos anos, os egípcios foram os primeiros a catalogarem esses insetos, e por meio da necessidade básica de sobrevivência, estudos na área abrangem diversos aspectos evolutivos. A dengue, se não tratada corretamente, pode levar o indivíduo a morte. As pesquisas cientificas envolvendo a evolução rápida do Aedes aegypti são novas e estão progredindo bastante, a utilização de marcos anatômicos é um método de baixo custo e vem sendo usado juntamente com testes de variação genética. A sua credibilidade é alta no meio cientifico e por esse motivo foi utilizada nessa pesquisa. Essas análises visaram determinar a localização das variações nas asas, no que essas variações influenciam, qual o índice de variação de cada grupo, realizar a descrição das formas das asas comparando as espécies e verificar a similaridade morfológica entre elas. Notou-se através das análises grande disparidade dos valores estatísticos obtidos, que demonstraram diferenças pronunciadas de conformação, dimensão e diferenças pontuais entre as asas. Todos esses resultados foram satisfatórios, acarretando em um ótimo funcionamento da técnica na diferenciação. Por se tratar de uma técnica rápida, de baixo custo e de simples utilização, a morfometria geométrica aliada à taxonomia, pode promover maior robustez às análises de Aedes aegypti. A pesquisa sobre a microevolução alar mostra a devida importância sobre o estudo e envolve recursos de baixo custo como a morfometria geométrica. Através dessa pesquisa foi possível constatar uma microevolução alar do mosquito Aedes aegypti na região de Catanduva- SP, e levantar hipóteses significativa sobre essa adaptação.

Publicado
2019-01-08