PSICOPATIA E SOCIOPATIA: UMA REVISÃO DA LITERATURA

  • Fernando Luis Macedo INSTITUTO MUNICIPAL DE ENSINO SUPERIOR - IMES CATANDUVA
  • Lethicia Aparecida Masnini
Palavras-chave: Psicopatia, Sociopatia, Transtorno de Personalidade Antissocial.

Resumo

Introdução: O Transtorno de Personalidade Antissocial (TPA) pode ser considerado um problema para a
sociedade, pois os portadores deste transtorno não sentem remorso ou culpa, mas sim, prazer em causar
sofrimento às vítimas. A cada 25 pessoas, uma sofre do Transtorno de Personalidade Antissocial. Objetivo:
O presente artigo tem como objetivo discutir suas características e buscar a relação entre o transtorno e
fatores genéticos, biológicos e psicossociais. Método: A metodologia utilizada foi caracterizada por revisão
integrativa durante o ano de 2018 no banco de dados do Scientific Electronic Library Online (SCIELO),
Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Resultados: Os resultados desse
estudo concluíram a dificuldade, não somente do cidadão comum, mas também da literatura, em diferenciar
com precisão psicopatia e sociopatia, mesmo sendo os dois transtornos prejudiciais ao sujeito. As causas da
psicopatia podem ser genéticas (discute-se a sua hereditariedade), biológicas (alterações no lobo pré-frontal
responsável por emoções e comportamentos sociais) ou psicossociais (negligência parental, abusos físicos
ou mentais, exposição a ambientes negativos e situações conflituosas). Conclusões: Concluiu-se a
dificuldade de encontrar tratamento eficaz para o transtorno de personalidade antissocial e visto que os
psicopatas não buscam tratamento, não se pôde ainda encontrar uma cura, sendo assim, a necessidade de
mais estudos para que o transtorno de personalidade antissocial que vem se tornando um problema de saúde
pública seja mais compreendido pela comunidade científica, buscando dessa forma, um prognóstico mais
positivo para o tratamento do transtorno.

Publicado
2020-02-15