O Prof. Dr. Maurício Ferraz de Arruda, docente nos cursos de saúde do Imes Catanduva, publicou, junto a seus alunos de graduação em Fisioterapia, Thiago Machado Fávero e Luís Gustavo Athanázio Pereira, um importante trabalho sobre a necessidade da densitometria mineral óssea em amostra de mulheres pós-menopáusicas da cidade de Catanduva/SP.
Segundo o Prof. Maurício, a osteoporose evidencia-se como um sério problema de saúde pública, pois aumenta consideravelmente o risco da incidência de fraturas em mulheres pós-menopáusicas, principalmente nas mais idosas. “Desta forma, toda mulher na pós-menopausa deveria ser avaliada quanto ao risco de osteoporose ao ser atendida nos serviços de saúde, uma vez que a intervenção precoce para manutenção ou aumento de massa óssea podem reduzir o risco de fratura”.
Diante disto, para a pesquisa, foi testada, por estudo populacional, a viabilidade do software livre Sapori em mulheres em idade pós-menopáusicas do município de Catanduva, como protocolo para avaliação sugestivo à necessidade de densitometria mineral óssea para o diagnóstico da osteoporose, sendo este uma forma simples, rápida e barata, tanto para o paciente quanto para os órgãos públicos. “Foram avaliadas cinquenta mulheres com idade entre 55 e 65 anos (pós-menopáusicas), de etnia e classes sociais randomizadas. As mesmas foram abordadas e convidadas a participar do projeto através de divulgação verbal. O delineamento do estudo foi do tipo transversal por questionamento, pautado nos dados avaliativos do programa Sapori (Unifesp). Através da análise dos dados confirmou-se assim, o programa avaliacional Sapori como uma estratégia simples e de baixo custo que possibilitou a identificação dos indivíduos com maiores riscos de fraturas por osteoporose em paralelo à realização ou não da densitometria mineral óssea”, finalizou Arruda.
O link para acesso à pesquisa é:
http://www.cesumar.br/pesquisa/periodicos/index.php/saudpesq/article/view/2776/1968