O Prof. Dr. Maurício Ferraz de Arruda, docente nos cursos de saúde do Imes Catanduva, publicou, como colaborador, artigo na renomada revista internacional Scielo Brazil, com Journal Citation Reports.
Pertencente ao grupo de pesquisa de projeto sobre a morfologia do colágeno em lesões tratadas com eletroterapia, Arruda contou detalhes sobre o desenvolvimento da pesquisa. “O propósito do estudo foi investigar o efeito do sulfato de zinco (Zn) administrado por iontoforese transdérmica (TDI), na resistência mecânica das feridas cirúrgicas realizadas na pele de ratos diabéticos. Utilizamos para isso 160 ratos machos Wistar, distribuídos aleatoriamente em quatro grupos experimentais com 40 animais do grupo controle não-diabéticos (G1) e 40 animais diabéticos não tratados (G2), ambos sem qualquer tratamento de incisões, 40 animais não-diabéticos (G3), e 40 animais diabéticos não tratados (G4), ambos com incisões tratados com sulfato de zinco, administrado durante um período de quatro dias consecutivos após a cirurgia, em sessões de 10 minutos de duração, usando um electrostimulator contínuo de corrente (Zn + TDI). Sendo avaliado no 4 º 7, 14 º e 21 º dia, após a cirurgia. Em cada período, foi analisada a força de ruptura e do conteúdo de hidroxiprolina (OH-P) das cicatrizes da pele”.
Quanto ao resultado, Arruda explicou que “a rotura (BS) foi significativamente reduzida (p <0,05) em cicatrizes da pele de ratos diabéticos não tratados (G2), nos dias 7, 14 e 21 dias de pós-operatório, quando comparados ao grupo controle não-diabéticos (G1). Em contraste, a BS em cicatrizes da pele de ratos não-diabéticos e não tratados (G3, G4), tratadas com Zn + TDI, mostrou um aumento significativo (p <0,05) nos períodos quando comparados com os seus respectivos controles não tratados com incisões. O conteúdo OH-P das cicatrizes não mostrou variação estatisticamente significativa em todos os grupos estudados em quatro momentos diferentes avaliadas após a cirurgia. Concluindo: o sulfato de zinco administrado por iontoforese transdérmica teve efeito benéfico sobre a resistência mecânica de cicatrizes produzidas na pele de ratos diabéticos. Esta terapêutica pode ter potencial para reduzir as complicações observadas em feridas cirúrgicas da pele em diabéticos, principalmente nos estágios mais vulneráveis de incisões para deiscências e infecções”, finalizou.
Para conferir a pesquisa na íntegra, o link é
www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-86502013000800008&lng=en&nrm=iso&tlng=en